É claro que exemplificar esses
relances políticos é tarefa para os que se dispõem a atentar-se à lama, e é
claro que a parcela mais conservadora e liberal da população brasileira com
certeza compreendeu superficialmente o que vem acontecendo com os políticos que
parecem ser representantes de uma causa direta. Dilma: socialismo. Cunha:
opositor canalha, um “malvado favorito”, Temer: “um mal necessário e mais ameno
que Dilma”. Isso vem circulando a mente inclusive dos manifestantes das causas
anti-PT (taxados erroneamente de direitistas, como se ser “de direita” no
Brasil fosse já ser contrário ao PT).
Não se pergunta ou compreende
mesmo quais são as organizações responsáveis pelos “trâmites” no congresso e no
STF além dos partidos de esquerda. Não se cogita o Foro de São Paulo ou mesmo
como o partido dos trabalhadores mantém aliança há tanto tempo com países como
Cuba, Venezuela e organizações militantes revolucionárias diversas, feito as
FARC. E foi justamente pelo Foro de São Paulo que Lula, Fidel Castro e Frei
Betto[1],
puderam manter relações intrínsecas para a reestruturação mínima do globalismo
e do socialismo latino-continental.[2]
Agora, se você não compreende o
emparelhamento do estado e da esfera de poder do executivo, STF, pelo PT, com a
escolha de onze de treze membros específicos que serviram de anistia à Dilma no
processo das pedaladas fiscais e abstração de grande parte de verba das grandes
estatais do país, você não compreende que estamos passando por uma época de “Juristocracia”,
onde os membros do executivo (STF) decidem por liminares os processos de
punição e anistia dos membros do legislativo. Cunha sofreu a liminar de Teori
Zavasky a fornecer a entrada de Waldir Maranhão (PP), favorável ao governo
Dilma.
As investidas de Waldir no
processo de anulação do processo de impeachment serviram meramente como atraso
às ultimas etapas de votação unânime, e ainda, a saída de Cunha, permitiria com
que o Foro de São Paulo e militâncias específicas da extrema-esquerda pudessem se
fortificar novamente, pelo fato de que Cunha estava investindo em um processo
de ruptura às “pautas-bomas”. Que são projetos de lei que possuem a finalidade
de ajustes fiscais e salariais, com o bloqueio de novas formas de arrecadação
que dificulta o processo econômico de auto-regulação, sofrendo o processo de
intervenção estatal, e para que surtam esses processos, o aumento do imposto de
renda progressivo) que é uma das ferramentas verificadas para o auxílio a um
populismo socialista assistencialista que caminha em viés ao
socialismo-lenista-marxista) o Foro ficaria mais uma vez fortificado, sem
alguém para o “barrar” ou desvelar sua omissão, já que Cunha fora evadido.
As últimas reuniões marcadas por
Renan Calheiros (PMDB) prosseguirão com o processo de impeachment da
presidenta, no entanto, como fora já expresso: sai a Dilma por uma porta, entra
o Foro de São Paulo por outra. E, portanto, já com o pensamento gramscista
hegemônico no setor executivo, dificilmente Waldir Maranhão sofrerá uma
retirada pouco dificultosa, rendendo ainda mais problemas ao governo de Michel
Temer e também as pautas estabelecidas pela base aliada pró-impeachment, que
procuram visar o livre-mercado e um processo de desburocratização de nossa
economia de forma gradual.
Dentro do congresso nacional,
enfim, não há quem desmonte, repito, as “pautas-bomba”, absolutamente
fundamentais para que o Foro prosseguisse com suas ações. O Brasil, enquanto não
compreender que é dirigido por uma organização globalista, com planos
internacionais, comunistas, e que o fato de Cunha ser corrupto não o isentava
de sua importância no congresso, mais uma vez fortificará o PT. E as decisões
do Supremo são embasadas em uma, repito também, “juristocracia”, ou seja, o
poder executivo estabelece quais serão os segmentos e chapas aliadas e opostas
ao governo no segmento legislativo. E com o pensamento gramscista-marxista
dominante no STF, dificilmente, nossa situação governamental de república será
remediada.
Gabriel Silva Corrêa Lima
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